De novo ouço bater o teu peito enjaretado,
armoniosos golpes, obeliscos de neve
sobre campos negros revogando oropeles
dourados do dia, sendas escuras embaixo
por batalhas perdidas, encontros isolados.
De novo recolho pálpebras do teu fogo
fechado. Triste solidão, vermelho mistério.
Desertos do desejo, espejismos da lembrança.
E seduz a desorden, címbalo secreto,
docemente, açoitando trânsitos do ar,
sol e o tempo, olhos abrindo-se com o medo.
De novo limitado e unido ao falhanço
arranco da minha solidão poso desmaio;
se sonho-te a meu lado reconforta-me,
que me mentir uma vez mais me leva resgatado.
Alle Rechte an diesem Beitrag liegen beim Autoren. Der Beitrag wurde auf e-Stories.org vom Autor eingeschickt Vicente Gómez Quiles.
Veröffentlicht auf e-Stories.org am 19.01.2012.
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