Caminho pela vida, tentando entender as bifurcações da estrada, as escolhas que tenho de fazer. Depois fico imaginando como teria sido a outra opção. Não adianta mais, nunca vou saber. Ao longo da vereda que foi a minha preferida, vejo sinais que não entendo. Vejo outros que são óbvios e que mais tarde descubro que não eram tão óbvios assim. Entretenho-me com mistérios que mais tarde descubro serem simples e banais. Fico entediado com coisas tão triviais e repetitivas e tento delas me afastar. Mais tarde, percebo que eram essenciais e tinham soluções que nunca mais pude encontrar. Hoje o que se mostra como o feio, passa a ser o belo de amanhã. Outras vezes, só mais tarde percebo a ignomínia que havia na falsa beleza.
Agora já sei como é. Um mistério, um enigma, essa jornada da vida. Nem poderia ser de outro jeito. Por outro lado, quem gostaria de ter uma enorme equação – a existência - já toda solucionada, sem o extraordinário prazer da descoberta?
Ainda bem que é assim. A existência sem respostas prontas. As poucas que vêm, acabam se transformando em outras perguntas sem fim...
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Veröffentlicht auf e-Stories.org am 04.05.2016.
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