Flavio Cruz

Uma alma cansada

Preparo, cansado,
um bom leito,
para minha alma,
exausta, descansar.
Coitada, que tempos!
tanta dor e tristeza,
tanta dura aflição,
para ela suportar!
O corpo cansa também,
mas com ele é fácil,
a gente sabe o que fazer.
Ela, porém, é delicada:
não basta um bom lençol,
um quente cobertor,
o gostoso travesseiro.
A minha pobre alma,
a alma de todos nós,
precisa de muito mais,
que não sei onde encontrar.
Talvez haja uma alma mãe,
carinhosa, afetiva,
em cujo colo suave,
ela possa repousar...

 

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Veröffentlicht auf e-Stories.org am 16.03.2016.

 
 

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