Flavio Cruz

Rimas fatais


Não importa o que pensamos,
o
quanto amamos,
o
que sabemos.
Somos a matéria em movimento,
partículas
sopradas pelo vento,
a vida em andamento.
Um experimento do Universo,
do
paralelo o reverso,
inúteis
rimas sem versos.
Almas num cérebro
vazio,
sensações em
que não confio,
uma carga inútil num navio.
Somos o infinito com
fim certo,
o finito no céu
aberto,
uma caravana no deserto.
Desejos megalomaníacos,

corpos sedentos do afrodisíaco,
uma constelação fora do zodíaco.
Somos um nada
sedento de Deus,
fingindo que somos ateus,
tentando atingir o apogeu.
No
entanto, cá estamos nós,
tal qual nossos avós,
desatando nossos próprios nós.
E um
dia, o fim vai chegar,
e com uma fúria invulgar,
tudo o que somos, vai levar.

Alle Rechte an diesem Beitrag liegen beim Autoren. Der Beitrag wurde auf e-Stories.org vom Autor eingeschickt Flavio Cruz.
Veröffentlicht auf e-Stories.org am 04.06.2015.

 
 

Leserkommentare (0)


Deine Meinung:

Deine Meinung ist uns und den Autoren wichtig! Diese sollte jedoch sachlich sein und nicht die Autoren persönlich beleidigen. Wir behalten uns das Recht vor diese Einträge zu löschen! Dein Kommentar erscheint öffentlich auf der Homepage - Für private Kommentare sende eine Mail an den Autoren!

Navigation

Vorheriger Titel Nächster Titel

Mehr aus der Kategorie "Leben - Aus dem Leben" (Gedichte in portugiesischer Sprache)

Weitere Beiträge von Flavio Cruz

Hat Dir dieser Beitrag gefallen?
Dann schau Dir doch mal diese Vorschläge an:


Somos aves voando - Flavio Cruz (Leben - Aus dem Leben)
Le isole della pace (Übersetzung von Inseln der Ruhe) - Ursula Mori (Leben - Aus dem Leben)
Emergenza primaverile - Antonio Justel Rodriguez (Allgemein)